• Saiba como evitar pragas urbanas, que aumentam no verão

    Saiba como evitar pragas urbanas, que aumentam no verão
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    O verão é a época ideal para que pragas urbanas se proliferem rapidamente, principalmente o mosquito Aedes aegypti, roedores e escorpiões, como aponta a bióloga e coordenadora de desenvolvimento de produtos da Bayer, Maria Fernanda Zarzuela. Segundo a pesquisadora, mudar alguns hábitos, como guardar os alimentos na geladeira, ajuda a reduzir os riscos.

    — Esses animais entram nas casas quando encontram um ambiente propício, em que haja os chamados "4As", que são água, alimento, acesso e abrigo. Diante do aumento da proliferação de pragas urbanas, é preciso lavar sempre a louça, não deixar água à vista, guardar os alimentos na geladeira ou em recipientes fechados e nunca acumular lixo — afirma.

    Na estação, o maior volume de chuvas e, consequentemente, o aumento de água na rede de esgoto, ocasiona o deslocamento dos escorpiões até os lares. Essas pragas são predadores ativos e suas principais presas são baratas, cupins, grilos e aranhas de pequeno porte. Por isso, é importante manter infestações de baratas sob controle, com desinsetizações constantes, e manter as áreas limpas, sem restos de comida.

    — Além da manutenção e higienização dos ambientes, a escolha de um produto adequado para o controle do escorpião é essencial. Quando identificada a presença desses animais, uma empresa especializada deve ser chamada — diz a bióloga.

    Assim como propiciam a proliferação dos escorpiões, as chuvas torrenciais também colaboram para o aumento do número de ratos nas cidades, responsáveis pela transmissão da leptospirose. Segundo Zarzuela, a população tem um importante papel no controle de roedores, já que as casas são locais favoráveis para que façam seus ninhos.

    — As pessoas devem estar atentas ao encontrar ratos durante o dia, porque, como são animais de hábitos noturnos, isso não é comum. Então, se acontecer, já é um sinal de que a infestação está maior do que deveria — reforça a bióloga.

    Além das medidas preventivas, Maria Fernanda reforça a importância da dedetização. A medida pode ser utilizada por meio de métodos mecânicos, biológicos ou químicos. No entanto, devido à maior segurança e eficácia, o método de desratização mais usado é o químico.

    — As iscas raticidas devem ser dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como nos cantos de paredes e na entrada de tocas, onde há presença de fezes e roeduras — conclui.

    Para evitar a presença dos Aedes aegypti nas residências, é importante manter calhas de água desobstruídas, caixas d’água cobertas, ralos desentupidos, latas furadas no fundo, garrafas de cabeça para baixo e vasos de plantas com areia no prato. Ou seja, evitar locais com água parada e limpa, como explica o líder de Controle de Vetores na unidade de Ciência Ambiental da Bayer no Brasil, Claudio Teixeira.

    — A atenção deve ser redobrada ao manusear e descartar o lixo da forma correta, vedando bem os sacos, entre outras ações que impeçam o acúmulo de água e de sujeira. Quando entram em casas, os mosquitos costumam se instalar em ambientes baixos e sem exposição solar. Sabendo disso, são nesses locais que devem ser aplicados os inseticidas adequados ou verificar se a dedetização está sendo bem feita — afirma o especialista.

    Também é importante permitir que o profissional agente de endemias (devidamente identificado) faça a avaliação das residências, e quando necessário, aplique inseticida nas áreas onde frequentemente são encontrados Aedes aegypti.

    Foto: Foto: Freepik
    Fonte: extra.globo.com

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