• Pragas que transmitem doenças podem aumentar nos próximos anos

    Pragas que transmitem doenças podem aumentar nos próximos anos
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    O responsável pelo departamento de entomologia urbana afirmou que nas cidades, já há tendencialmente mais mosquitos e moscas, que transmitem doenças epidémicas aos humanos, e que estes vão “dar-se bem” com o aumento da temperatura ambiente provocada pela concentração de dióxido de carbono.

    A comum mosca da fruta já regista mudanças cromossomáticas, que indicam uma “adaptação a nível genético” para estes insetos, que dependem mais da temperatura ambiente porque não conseguem regular a temperatura do corpo para os humanos.

    65 doenças que uma só mosca pode transmitir
    Febre tifoide, disenteria e cólera são algumas das 65 doenças que a mosca caseira pode transmitir aos seres humanos.

    No ciclo de vida dos insetos, em que o tempo de uma geração demora poucas semanas, podem suceder-se muito mais gerações de insetos do que de humanos à medida que aumenta o dióxido de carbono na atmosfera, tornando-os mais facilmente adaptáveis.

    Roberto Pereira destacou ainda que ambientes de conflito e condições pós-desastres naturais são ambientes férteis para pragas de moscas e mosquitos.

    “Explosões populacionais destes insetos aumentam com extremos meteorológicos”, afirmou.

    Dirigindo-se aos representantes da indústria do controle de pragas, afirmou que devem optar por métodos ecologicamente seguros, produtos naturais.

    No encontro, a Direção-Geral de Saúde afirmou que já está a funcionar um grupo de trabalho para regulamentar o setor, que em Portugal funciona com base em diretivas europeias, mas que falta ter regras pensadas para as condições de armazenamento e formação, entre outras prioridades.

    Foto: Freepik
    Fonte: www.pragaseeventos.com.br

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