• Seis razões que mostram que o controle de pombos é questão de saúde pública

    Seis razões que mostram que o controle de pombos é questão de saúde pública
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    Os pombos são as aves que mais se aproximam dos seres humanos nos centros urbanos. Por isso, ficam perto o bastante para transmitirem doenças. Os animais invadem restaurantes ao ar livre, podem entrar em cozinhas e comem os restos de comida deixados no chão. Esses animais carregam agentes patogênicos que causam complicações para a saúde humana. Esse é um dos principais motivos da importância do controle de pombos.

    As zoonoses, ou doenças infecciosas de animais passadas para seres humanos, são notificadas de maneira incorreta e pouco aparecem nas estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde). São conhecidas em torno de 57 doenças associadas aos pombos.

    6 principais doenças causadas pelafalta de controle de pombos

    1. Criptococose

    A doença infecciosa é causada pelo fungo Cryptococcus neoformans e provoca mudanças no sistema respiratório e nervoso central. A maior frequência da doença é em animais como cães e gatos, mas o ser humano também pode ser afetado. A transmissão pode ser feita através do contato e inalação da poeira contaminada pelas fezes dos pombos.

    2. Salmonella
    São conhecidas 3 espécies de bactéria: Salmonella subterranea, Salmonella bongori e Salmonella enterica. Elas podem ser transmitidas pelo contato direto e através das fezes das aves ou secreções. Os sintomas da doença são diarreia, cólicas, febre que podem evoluir para septicemia e meningite.

    3. Histoplasmose
    A doença é causada pelo fungo Histoplasma capsulatum e trata-se de uma micose profunda que afeta órgãos internos como os pulmões. Ela é adquirida através da inalação de microrganismos na poeira originados dos excrementos e penas dos pombos.

    4. Clamídia
    A patologia é originada da bactéria Chlamydophila psittaci presente nas penas e excrementos das aves contaminadas. O período de incubação da doença é de 5 a 15 dias. Os sintomas são parecidos com a de uma gripe com problemas respiratórios, febre, fadiga e dores de cabeça. O tratamento é através de antibióticos e a recuperação é rápida.

    5. Dermatites e alergias
    Essas reações nos indivíduos são causadas pela presença de ácaros na pele das aves ou em seus ninhos. A poeira pode levar os agentes passivamente pelo ar.

    6. Psitacose
    É uma pneumonia rara conhecida popularmente como febre do papagaio. Causada pela bactéria Chlamydia psittaci ela é transmitida pelo contato com secreções e inalação de poeira contaminada das aves. A bactéria pode sobreviver 1 mês causando infecções. Os sintomas são: febre alta, dor de cabeça, nas articulações e musculares e sensação de mal-estar.

    Medidas de controle:

    1. Retirar ninhos e ovos;
    2. Umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las;
    3. Utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes;
    4. Vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros;
    5. Colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado;
    6. Não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos;
    7. Utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem;
    8. Acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados;
    9. Nunca alimentar os pombos.

    É muito importante para nossa saúde controlar a população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos.

    Fonte: www.diariodepetropolis.com.br
    Foto: Pixabay

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